Olimpio solicita ao IPHAN agilidade no processo de reconhecimento da Feira Central como Patrimônio Cultural do Brasil

A Câmara Municipal de Campina Grande aprovou, por unanimidade, na manhã desta quinta-feira (25), o requerimento nº 1838/2017, onde o vereador Olimpio Oliveira requer à presidente do Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Dra. Kátia Santos Bogéa, mais agilidade na apreciação do processo para o Registro de Patrimônio Imaterial da Feira Central de Campina Grande. 


Segundo Olimpio, há exatamente uma década, ou seja, no ano de 2007, a Prefeitura Municipal de Campina Grande formalizou perante o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) o pedido do registro de Património Imaterial da Feira Central de Campina Grande no Livro dos lugares, seguindo os preceitos do Decreto n° 3.551/2000, conforme o processo nº 01450.012500/2007-33. Ocorre que, passados 10 anos, o IPHAN ainda não decidiu sobre o pedido formulado pela Prefeitura de Campina: “A esperança para a sustentabilidade e a preservação da Feira Central para as gerações futuras depende desse sonhado reconhecimento por parte do IPHAN, pois certamente facilitará na captação de recursos para a tão necessária revitalização”, ponderou Olimpio. 


Olimpio ainda argumentou que a Feira Central é o espaço predileto dos habitantes do Compartimento da Borborema, que compreende cerca de 100 municípios, para a compra de gêneros alimentícios e produtos regionais, o que faz dela um singular centro de confluência de saberes e fazeres, ou seja, é um lugar muito rico de Manifestações Sócio-Artístico-Culturais. É um verdadeiro Museu das Tradições Nordestinas a céu aberto. Ademais, a cidade de Campina Grande nasceu nessa Feira, fato que ressalta também a sua importância histórica.