02/02/2013
Olimpio defende que o Pedro I seja transformado em Hospital de Referência para Tratamento de Dependentes de Drogas

     O vereador Olimpio Oliveira defendeu na tarde de hoje (01), em entrevista numa das emissoras da cidade, que diante grave crise financeira enfrentada pelo Hospital D. Pedro I, o município deveria contratar os 150 leitos disponíveis e referenciar o Pedro I como Hospital de Referência para a Atenção Integral aos Usuários de Crack e outras Drogas.
     Segundo Olimpio, a cidade não dispõe atualmente de leitos hospitalares para o tratamento dos dependentes químicos: “É duro conviver com uma realidade como essa, ou seja, a cidade não tem leitos hospitalares para acolher os dependentes de drogas, enquanto que o Hospital Pedro I tem 150 leitos ociosos, os quais poderiam está sendo utilizados para salvar vidas”, ponderou Olimpio.
     O vereador ainda ressaltou que os gestores da saúde da nossa cidade não podem perder a oportunidade em que o Governo Federal convoca os municípios para pactuarem o Programa: Crack, é possível vencer! “Essa, talvez, seja uma oportunidade única, pois o Ministério da Saúde repassará recursos para que estados e municípios criem 2.462 leitos, que serão usados para atendimentos e internações de curta duração durante crises de abstinência e em casos de intoxicações graves. Para estimular a criação destes espaços, o valor da diária de internação crescerá 250% - de R$ 57 para R$ 200. Ao todo, serão investidos R$ 670,6 milhões”.
     Olimpio, já solicitou uma audiência a atual secretária municipal de saúde, a Dra. Lúcia Derks, onde pretende, dentre outros temas, tratar da seguinte pauta:
    1. A crise enfrentada pelo Hospital D. Pedro I, o qual está na iminência de encerrar as suas atividades; 
    2. As possibilidades para a contratação dos leitos ociosos do Hospital Pedro I e a posterior implantação do Serviço Hospitalar de Referência para a Atenção Integral aos Usuários de Álcool e outras Drogas - SHR-ad, conforme preconiza a Portaria do Ministério da Saúde, nº 2.842, de 20 de setembro de 2010, inclusive, reforçada pelas ações do Programa do Governo Federal: Crack, é possível vencer!