23/03/2011
Câmara realizará Sessão Especial alusiva aos 70 anos do Mercado Central

A Câmara Municipal de Campina Grande, atendendo uma solicitação do vereador e ex-feirante e fundador da Associação Beneficente dos Feirantes da Feira Central, Olimpio Oliveira (PMDB), realizará brevemente Sessão Especial alusiva aos 70 anos do Mercado Central, Leia mais...

     A Câmara Municipal de Campina Grande, atendendo uma solicitação do vereador e ex-feirante e fundador da Associação Beneficente dos Feirantes da Feira Central, Olimpio Oliveira (PMDB), realizará brevemente Sessão Especial alusiva aos 70 anos do Mercado Central, que será comemorado no próximo dia 30 de agosto.
     Para o vereador Olimpio Oliveira, que cresceu e trabalhou com sua família durante muitos anos dentro da Feira Central, este momento será um marco, pois representa o respeito de todos que fazem a Casa de Félix Araújo aos milhares de campinenses e paraibanos que trabalham diuturnamente naquele “museu vivo” de nossa cultura para trazer para a mesa do campinense inúmeros artigos hortifrutigranjeiros.
     Segundo dados pesquisados pelo vereador, o Mercado Central começou a ser construído no dia 15 de março de 1939, na administração do Prefeito Bento Figueiredo, mas só no dia 30 de agosto de 1941 a Feira que funcionava nas ruas centrais da cidade foi transferida para as imediações do Mercado Central, ainda em construção, na Rua Marcílio Dias, conforme pontifica Lino Gomes da Silva Filho, in “Síntese Histórica de Campina Grande – 1670-1963”;
     De acordo com Olimpio Oliveira, o Mercado Central chega aos 70 anos sem perder a importância de ser o maior mercado varejista do Nordeste e até hoje a referida Feira é o espaço predileto dos habitantes do compartimento da Borborema para a compra de gêneros alimentícios e produtos regionais, o que faz dela um singular centro de confluência de saberes e fazeres, apesar dos problemas enfrentados historicamente.
     “Além de ser um momento festivo, é mais uma oportunidade para que possamos reafirmar que a requalificação da Feira Central não deve contemplar tão somente o ponto de vista arquitetônico e urbanístico, mas, fundamentalmente, que sejam observados os aspectos histórico, social e cultural do nosso maior patrimônio imaterial; e que esse é um desafio que deve ser enfrentado pelo Governo e compartilhado com os feirantes e com toda a sociedade” comemorou Olimpio Oliveira.