08/06/2010
Olimpio quer capacitação para ACS na Prevenção às drogas

Em busca de uma capacitação dirigida de forma continuada, na prevenção as drogas, a Câmara Municipal de Campina Grande aprovou por unanimidade, requerimento de autoria do vereador Olimpio Oliveira (PMDB),Leia mais....

     Em busca de uma capacitação dirigida de forma continuada, na prevenção as drogas, a Câmara Municipal de Campina Grande aprovou por unanimidade, requerimento de autoria do vereador Olimpio Oliveira (PMDB), solicitando ao Secretário de Saúde do Município, providências para capacitação das equipes do Programa de Saúde da Família e dos ACS (Agentes Comunitários de Saúde) nas ações voltadas à prevenção do uso, ao tratamento e à reinserção social de usuários de crack e outras drogas.
     Para Olimpio, que já realizou mais de 500 palestras gratuitas de valorização da Vida e em Prevenção às Drogas, “O consumo de substâncias a exemplo do crack vem crescendo principalmente nos últimos cinco anos, atingindo pessoas independente da cor ou classe social, desta forma, só nos resta solicitar a efetivação do Decreto Federal nº 7.179, que prevê a capacitação de equipes do Programa de Saúde da Família e dos ACS’s.”
     O vereador destacou na tribuna da Câmara, que a situação de vulnerabilidade social de muitos jovens e pessoas em situação de rua, entre outras situações, também contribuem para a disseminação da droga. Ele destacou também, que a qualificação dos profissionais de saúde, tem consonância com o “Programa Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras drogas”, lançado pelo Governo Federal no último dia 20 de maio. 
     Segundo Olimpio os programas e projetos voltados para a prevenção do uso indevido de drogas somente serão efetivos, se acolhidos e bem conduzidos na esfera municipal, na “ponta de linha”, ou seja, onde o cidadão mora e está exposto às drogas. Cabe, portanto, ao município o papel desafiador de atuar como agregador dos esforços para formar uma consciência refratária ao consumo de drogas. Sem a participação decisiva do município, os planos não passam de meros papeis escritos ou peças de ficção.
    


       “Diante do clamor da sociedade, e da amplitude das atribuições definidas para os integrantes do Programa de Saúde da Família e do Programa de Agentes Comunitários de Saúde e da complexidade técnica do tema, urge a capacitação desses profissionais para que possam fornecer aos usuários informações seguras e com embasamento científico, conforme já preconizava a Portaria do Ministério da Saúde nº 816, de 30 de abril de 2002, agora reforçada pelo status de “ação imediata” que assume a luz do Decreto Presidencial já mencionado” alertou Olimpio.