02/04/2010
Vereador quer ala para dependentes de Drogas no Trauma/CG

Por decisão unânime, a Câmara Municipal de Campina Grande, aprovou requerimento de autoria do vereador Olimpio Oliveira (PMDB), solicitando ao Governador e ao Secretário de Saúde do Estado, a reserva de leitos para a implantação do Serviço de Atenção Integral aos Usuários de Álcool e ...Leia mais...

     Por decisão unânime, a Câmara Municipal de Campina Grande, aprovou requerimento de autoria do vereador Olimpio Oliveira (PMDB), solicitando ao Governador e ao Secretário de Saúde do Estado, a reserva de leitos para a implantação do Serviço de Atenção Integral aos Usuários de Álcool e outras Drogas nas futuras instalações do Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande.
     A solicitação que está respaldada na Portaria do Ministério da Saúde sob nº 2.197, de 14 de outubro de 2004, gerou um grande debate que ocasionou na solicitação de uma audiência com o Governador José Maranhão. A proposta da audiência foi formalizada pelo vereador Pimentel Filho (PMDB), 1º Vice-presidente da Casa, alegando que a solicitação do vereador Olimpio Oliveira é pertinente, e existe a necessidade deste encontro com o Governador, antes do termino das obras.
     Para o vereador Olimpio Oliveira, historicamente Campina Grande enfrenta a desassistência aos dependentes químicos, fato agravado com a reforma psiquiátrica implantada pelo Ministério da Saúde, com o advento da Lei nº 10.216/2001, implicando no fechamento do Hospital de Neupsiquiatria Dr. João Ribeiro. Além disso, no ano passado, foi desativado o Núcleo Ambulatorial Psiquiátrico do Hospital Universitário Alcides Carneiro.
     O parlamentar peemedebista também destacou que serviços importantes foram fechados sem a previsão de leitos substitutivos. Assim, os familiares de pacientes com dependência química têm dificuldade em encontrar leitos para internação, pois, os hospitais gerais da cidade se negam receber tais doentes;
     “Vejo essa oportunidade como única. Afinal, um novo hospital público GERAL se instala na cidade, o que esperamos diante da afrontosa omissão dos hospitais privados, que se negam a receber os dependentes químicos, é que, ao menos tempo, o hospital público respeite as diretrizes emanadas pelo Governo Federal, pois o cidadão campinense não pode continuar refém dessa situação, a despeito de qualquer tipo de sentimento, partidarismo, entrave burocrático ou omissão” lamentou Olimpio Oliveira.