04/08/2009
Olimpio quer vagas nos hospitais para dependentes de drogas

     O vereador Olimpio Oliveira (PMDB) que já realizou mais de quinhentas palestras gratuitas sobre a valorização da vida e contra as drogas, deu mais um passo na luta pelo tratamento e recuperação dos usuários de drogas, pois, está apresentando veemente apelo através da Câmara Municipal de Campina Grande, solicitando ao Secretario de Saúde do município, providências urgentes para habilitar os Serviços Hospitalares de Atenção Integral aos Usuários de Álcool e outras Drogas (SRH-ad), conforme preceitua a Portaria MS n° 2.197, de 14 de outubro de 2004.
     Em sua proposta que será debatida na sessão desta terça-feira, 04, o vereador Olimpio Oliveira considera que o consumo do álcool pelos estudantes de Campina Grande, está acima da média do consumo nacional em domicílio; conforme dados da pesquisa realizada em 2002, sobre o Consumo de Drogas, Violência e comportamentos Sexuais de Risco pelo Centro Brasileiro de informações sobre Drogas Psicotrópicas.
     Segundo Olimpio que já desenvolve a mais de dez anos uma rotina de palestras em escolas, igrejas, clubes de mães, sindicatos, dentre outras instituições, sempre abordando os perigos do consumo das drogas e o impacto social na família. Ele, justifica também que outra pesquisa realizada pela Universidade Federal de São Paulo -UNIFESP, divulgada em 2003, à qual revelou que 11,2% dos brasileiros que moram nas 107 maiores cidades do País são dependentes de álcool.
     Para o peemedebista, o fato de que em Campina Grande não há sequer leitos para desintoxicação dos dependentes de álcool ou de outras drogas na atenção hospitalar, deve ser revisto e corrigido, pois, existem no município inúmeros casos graves de dependência de álcool e outras drogas, no que diz respeito a situações de urgência/emergência e de internações de curta duração para tratamento terapêutico.
     “Nosso apelo, que ressoa pela tribuna da Câmara, tem como oradores e solicitantes, os familiares e dependentes, que necessitam de um tratamento especial, pois, nem sempre eles, familiares e dependentes em tratamento, tem as condições financeiras e ou psicológicas para suportar e acalentar um dependente em crise abstênica” apelou Olimpio Oliveira.