11/06/2009
SOS Açude de Bodocongó

Um dos principais cartões postais de Campina Grande voltou a ser lembrado dentro da Câmara Municipal, através de um requerimento de autoria do vereador Olimpio Oliveira (PMDB), solicitando ao Prefeito Veneziano Vital do Rêgo providências URGENTES para recuperar o espelho D’água do Açude de Bodocongó,- Leia mais....

bodocongo300.jpg     Um dos principais cartões postais de Campina Grande voltou a ser lembrado dentro da Câmara Municipal, através de um requerimento de autoria do vereador Olimpio Oliveira (PMDB), solicitando ao Prefeito Veneziano Vital do Rêgo providências URGENTES para recuperar o espelho D’água do Açude de Bodocongó, atualmente comprometido em cerca de 60% (sessenta por cento), em virtude da proliferação de plantas aquáticas invasoras (Taboa e Aguapé), que devem ser removidas, imediatamente.
     Para embasar sua propositura com dados científicos e atuais, o vereador Olimpio Oliveira recorreu como fonte de conhecimento ao Professor da UFPB, Ph.D. Italo de Souza Aquino, onde o mesmo alertou sobre a iminente extinção total do Açude de Bodocongó, que hoje está com cerca de 60% (sessenta por cento) do espelho d’água comprometido e que em pouco tempo se nada for feito às referidas plantas ocuparão todo a superfície do açude.aguape300.jpg
     Durante seu pronunciamento na Tribuna, o vereador Olimpio Oliveira ressaltou o alerta do Professor Ítalo de Souza e considerou também que o povoamento denso das plantas aquáticas provoca desequilíbrio, tornando-se infestantes em açudes e várzeas úmidas, diminuindo ou impedindo seu aproveitamento adequado. Outro fator negativo, é que, nos povoamentos de taboas, existem excelentes condições para a reprodução de mosquitos; inclusive, o Aedes Aegypti, transmissor da Dengue.
     “O nosso cartão postal histórico está comprometido, mas, existem chances de ser recuperado através de ações urgentes de limpeza do local, e para isto, estamos realizando este apelo veemente ao Prefeito Veneziano Vital do Rêgo, para que possamos assegurar as futuras gerações à oportunidade de ver e viver junto ao querido Açude de Bodocongó” alertou Olimpio Oliveira.
“Eu fui feliz lá no Bodocongó
No meu barquinho de um remo só
Quando era lua com meu bem remava à toa
Ai, ai, ai que coisa boa
Lá no meu Bodocongó”
Composição: Humberto Teixeira / Cícero Nunes