A Câmara Municipal de Campina Grande, atendendo propositura do vereador Olimpio Oliveira (PMDB) deu esta semana, um grande passo em defesa da saúde do cidadão campinense, tornando obrigatória à expedição de receitas médicas e odontológicas digitadas em computador, datilografadas ou escritas manualmente... Leia mais.
A Câmara Municipal de Campina Grande, atendendo propositura do vereador Olimpio Oliveira (PMDB) deu esta semana, um grande passo em defesa da saúde do cidadão campinense, tornando obrigatória à expedição de receitas médicas e odontológicas digitadas em computador, datilografadas ou escritas manualmente, de maneira legível, em letra de forma nos postos médicos, nas unidades básicas de saúde, hospitais, clínicas, consultórios médicos da rede pública e privada.
O Projeto que será encaminhado ao Executivo para possivelmente sanção, além de garantir a segurança ao cidadão campinense de poder identificar no receituário médico o nome do medicamento de forma legível, também contará com a denominação genérica do medicamento prescrito, indicação da nomenclatura e do sistema de pesos e medidas oficiais, indicando a posologia, apresentação, forma de uso do medicamento (interno ou externo), dentre outros pré-requisitos que oferecerão ao paciente e ao balconista da farmácia, mais segurança na hora de identificar um medicamento.
Para Olimpio, toda regra tem sua exceção, mas, a verdade é que a maioria dos médicos possui uma caligrafia bastante difícil de ser compreendida. Segundo o autor, após muito esforço, quem consegue "decifrar" o que está escrito nas receitas médicas e odontológicas são os farmacêuticos e os balconistas, mas, em muitos casos os pacientes tem que retornar ao medico para identificar o medicamento solicitado.
Na tribuna, o vereador Olimpio Oliveira exemplificou que existem casos, onde medicamentos tipo Lanoxin e Loxoni exigem uma receita legível, pois podem gerar sérios problemas para o paciente que comprar tais remédios trocados. O primeiro é indicado para doenças do coração. Já o segundo atua no tratamento contra a artrite e a artrose, além de funcionar como antiiflamatório”.
“Esta propositura tem como objetivo facilitar a leitura dos receituários prescritos pelos médicos, tendo em vista a dificuldade do público em geral de entender o nome do medicamento prescrito, bem como as instruções de uso, o que de certa forma evitará os riscos de equívocos praticados por farmacêuticos, enfermeiros, entre outros profissionais de saúde que, pelo fato de não compreenderem a caligrafia de um determinado médico, correm o risco de fornecer um medicamento diferente ao prescrito” alertou Olimpio Oliveira.