As obras de reconstrução da Feira da Prata, um dos mais importantes
pontos de comércio de Campina Grande, estão bastante avançadas. Os
trabalhos seguem ritmo normal e a cobertura está totalmente concluída.
Encerrada a instalação dessa estrutura, começou uma nova fase, com a
construção da Praça de Alimentação, que ficará na parte superior do
mezanino (com 1.600 quadrados de área) e contará com quatro módulos
(com quatro boxes cada um).
     Os serviços seguirão com a construção dos demais boxes, banheiros e
parte administrativa, além da colocação do piso. Atualmente, estão
atuando 32 trabalhadores, sob a coordenação da construtora Contérmica.
Já a estrutura metálica, totalmente implantada, foi executada pela
empresa Vão Livre.
     O projeto, orçado em cerca de R$ 8 milhões, sendo R$ 6 milhões do
Governo Federal e R$ 2 milhões de recursos do município, prevê a
ocupação de uma área de sete mil metros quadrados. A obra receberá,
ainda, a construção total de 108 boxes, uma escada central, baterias
de banheiros masculinos e femininos, além de banheiros com estrutura
para atender os portadores de necessidades especiais.
     Na parte do mezanimo (andar vazado) serão instalados 16 quiosques que
servirão de bares e lanchonetes para atender a praça de alimentação,
que terá capacidade para seiscentos e dezesseis lugares. Haverá ainda
um reservatório de água e um elevador pneumático.
     Segundo o secretário de Obras e Serviços Urbanos da Prefeitura de
Campina Grande (Sosur) Alexandre Almeida, com a entrega da cobertura
foi encerrada a parte mais difícil e demorada da obra, afinal, todas
as peças e estrutura da cobertura da Feira da Prata foram produzidas
em Campina Grande. Já a montagem foi possível com o uso de guindastes.
"Por isso o trabalho foi demorado. Agora, as atividades serão
realizadas num espaço menor de tempo", afirmou.
     A melhoria na infra-estrutura da Feira da Prata pretende, ainda,
ampliar o período de funcionamento, que passará a ser diário e não
mais apenas aos domingos, como acontece atualmente. Essa é a primeira
vez, em mais de 60 anos de existência, que o local recebe melhorias,
conforme informações dos próprios feirantes e moradores do bairro da
Prata.
     Nos trabalhos de reconstrução da Feira da Prata estão envolvidos
engenheiros, pedreiros, arquitetos dentre outros profissionais
devidamente capacitados, onde a obra gerou mais de 50 novos empregos
diretos e indiretos.
     De acordo com os engenheiros da obra, os serviços seguem ritmo normal
e, neste momento, o único fator que pode gerar algum atraso é a
possibilidade da ocorrência chuvas neste período do ano, conforme já
tem sido anunciado pelos institutos de meteorologia.