O número de animais apreendidos pela Prefeitura de Campina Grande, através do Centro de Vigilância Ambiental em Saúde e Zoonoses Ailton Rodrigues de Oliveira, no ano passado, foi de 2.795, sendo que a maior quantidade foi de cães, com 970 apreensões, seguida pelos eqüinos, com 781 animais apreendidos.
     O número é 20% maior que em 2007, quando foram apreendidos 2.333 animais. Segundo o gerente de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde, Gilmar Vidal de Negreiros, o crescimento pode ser atribuído à própria população, que está deixando mais os animais soltos nas ruas. Infelizmente, disse ele, a população não ajuda muito e costuma soltar os animais, inclusive depois das 22h, horário em que os carros que fazem as apreensões deixam de circular.
     No ano passado, com o aumento de um para dois carros, graças a um convênio com a PRF (Polícia Rodoviária Federal), também está sendo possível intensificar o trabalho de apreensão de animais das ruas e o recolhimento dos animais de médio e grande portes nas ruas e rodovias.
     Em relação aos 970 cães apreendidos no ano passado, 276 deles foram encaminhados para adoção e 15 foram resgatados pelos seus donos, o que pode ser feito até quatro dias depois da chegada do animal no Centro de Zoonoses. Depois deste período, os animais não-resgatados são disponibilizados para adoção. Dos 82 gatos, 25 foram adotados e apenas um foi resgatado.
     Dos 1.576 animais de grande porte que foram apreendidos nas ruas e rodovias, 203 foram doados e 438 foram devolvidos aos seus proprietários. As denúncias de animais soltos podem ser feitas pela população através do telefone do Centro de Zoonoses: 3310-7062.
     Os carros circulam das 6h às 13h e das 15 até às 22h. "Apesar de realizar buscas por algumas ruas da cidade, é necessário que a população também colabore, informando quando avistar algum animal solto ou abandonado, que pode causar inclusive acidentes de trânsito", diz Gilmar.